quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Dentre as universidades federais, a de Sergipe (Larangeiras), começa a desenvolver trabalhos preliminares de sondagem da Arqueologia em meio forense: seus instrumentos, sua delimitação (se é possível delimitar esse novo saber), suas competências e seu estado da arte em relação aos demais países da América Latina, EUA, UK, Portugal, África....

6 comentários:

  1. Discordo. A FioCruz e a UFRJ, bem como a UERJ já ensaiavam arqueologia forense desde a década de 1980, o que chegou a São Paulo somente em 2004. O Rio de Janeiro é pioneiro em arqueologia forense, isto é, em antropologia forense (médico legal), ou melhor, bioarqueologia, enfim, são só definições cuja discussão é desnecessária. Será?!

    ResponderExcluir
  2. Sim, mas em meio forense propriamente dito, isto é, entre profissionais forenses, a arqueologia somente encontrou um viés experimental em 2004, em São Paulo. Depois a retomada do caso Araguaia, das valas de Perus e Vila Alpina, entre outros, representam casos de neutralização de resultados por interesses políticos, ideológicos, econômicos, enfim...eram casos de antropologia forense médico legal, nunca tendo sido aplicados métodos e técnicas da arqueologia forense produzida no Brasil.

    ResponderExcluir
  3. Sei. Mas é verdade, também, que o pessoal da FioCruz, entre eles a Andrea Lessa, em 2005, já publicava os resultados sobre as deficiências dos peritos e médicos legistas no tratamento em campo e no laboratório dos remanescentes humanos esqueletizados encontrados em locais de crimes inidôneos em pelo menos sete capitais brasileiras mais violentas, com índices de homicídios elevados. O que me diz disso???

    ResponderExcluir
  4. Não sei. Parece claro pelo relatório dela, que vi no site da SENASP, que existem deficiências entre os profissionais forenses na lida com esqueletos humanos em locais de crime. Isso ficou claro. Mas como proceder? E as cadeias de custódia? E as formas de intervenção invasivas e não invasivas oferecidas pela arqueologia? E as varreduras sistemáticas e formas de observação e visualização dos locais prováveis? e o planejamento, testes de fosfato, pH, por tradagens, as trincheiras e perfis, e tudo isso, para que serve???

    ResponderExcluir
  5. Tenho vontade de conhecer mais acerca da Arqueologia Forense. Sou Biólogo e apaixonado pelo uso de tecnologias no auxílio da ciência desvendar informações.

    ResponderExcluir
  6. Começar com algumas questões: o que vem a ser essa arqueologia forense? Isso existe no Brasil? Será que pesquisadores da FioCruz, USP, Unicamp, UFSE e UFRJ já apresentam essa "disciplina científica" aos seus alunos de graduação e pós-graduação? Trata-se de uma arqueologia pública?

    ResponderExcluir